De R$97 milhões arrecadados em leilão da Viação Itapemirim, apenas 27% são usados para pagar dívidas

Sidnei Piva é quem operacionaliza a movimentação financeira do grupo

Publicado por: Redação Em: Esporte No dia: 4 de maio de 2021


Desde que entrou em recuperação judicial, a Viação Itapemirim vem leiloando uma infinidade de coisas que compõe o seu patrimônio. Até bens de Camilo Cola, fundador da empresa, como sua casa e chácara, foram colocados à venda. Tudo isso com o intuito de pagar dívidas. No entanto, a administradora judicial acionou a justiça para questionar o destino de cerca de 73% do recurso arrecado com esses leilões, já que apenas parte do dinheiro foi utilizada para acertar as contas com os credores.

Em meio a recuperação judicial e inúmeros processos, Viação Itapemirim negocia para patrocinar o Flamengo

A EXM Partners, responsável por administrar a Itapemirim nesse momento de recuperação judicial, ingressou na 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais na Comarca de São Paulo, para questionar essa situação.

“O montante total de recursos provenientes de leilões no valor total de R$ 97.497.497,00 (noventa e sete milhões e quatrocentos e noventa e sete mil e quatrocentos e noventa e sete reais), apenas R$ 26.541.368,00 (vinte e seis milhões e quinhentos e quarenta e um mil e trezentos e sessenta e oito reais) o que corresponde a 27,2%, foi utilizado para pagamento de credores, contudo, destacando-se que antes da tomada de quaisquer medidas posteriores é imprescindível que transite em julgado eventual deliberação futura de 2º grau”, explica a empresa ao juiz.

A manifestação é datada do dia 3 de maio desse ano. Em paralelo a isso, a Viação Itapemirim vem anunciando uma série de investimentos, entre os quais, começar a operar como empresa aérea, tendo, inclusive, recebido autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para começar a operar.