MUNIZ FREIRE: Prefeito entrega a prefeitura a familiares e condenados por corrupção

Portal Radar opina sobre a situação politica do prefeito Dito em Muniz Freire

Publicado por: Redação Em: Política No dia: 10 de abril de 2025


Enquanto o prefeito Dito (PSB) brinca de governar, a educação desmorona diante dos olhos revoltados da população.

A educação municipal de Muniz Freire vive seu momento mais sombrio — e o responsável tem nome: o prefeito, cuja incapacidade de liderar já não surpreende, apenas revolta. Menos de um mês após a nomeação do novo secretário municipal de educação, o gestor decide exonerá-lo em silêncio, como quem descarta um objeto sem valor. Nenhuma justificativa. Nenhuma explicação. Nenhuma responsabilidade.

É mais um ato de desrespeito de um governo que age como se a Prefeitura fosse um brinquedo e o povo, um detalhe. A exoneração relâmpago escancara o que todos já sabem, mas poucos dizem com clareza: Muniz Freire está nas mãos de um prefeito despreparado, vaidoso e sem qualquer compromisso com a coisa pública.

A administração está à deriva. Sem comando. Sem projeto. Sem vergonha. E, principalmente, sem respeito com a educação, com os professores e com os alunos. Trata-se de um governo fraco, que governa por conveniência, à base de acordos obscuros, caprichos pessoais e jogos de poder rasteiros.

Na prática, quem manda na Prefeitura não é o prefeito. O controle está nas mãos de sua irmã, Gesiara, atual secretária de Finanças — isso mesmo, no comando direto do cofre público. Como se não bastasse, um dos principais homens de confiança da gestão é Marciano Areias, condenado criminalmente à pena de prisão por fraude e desvio de verbas públicas em processos licitatórios. Muniz Freire vive o absurdo de ver a máquina pública nas mãos de uma família e de um condenado por corrupção.

Secretários viram fantoches de um tabuleiro movido por vaidades. Escolas caem aos pedaços. Professores estão desamparados. E as crianças — o futuro da cidade — são tratadas como peso morto por uma gestão que só sabe empurrar a responsabilidade para os outros.

A reação não demorou. Em nota oficial, o Sindicato dos Servidores da Educação classificou o momento como “desgoverno total” e avisou: “A paciência acabou. A categoria está em estado de alerta. Se necessário for, iremos às ruas.”

E irão mesmo. Porque Muniz Freire está cansada. Cansada do descaso, da politicagem barata, da mentira institucionalizada e da farsa que se tornou essa gestão municipal. A cidade virou palco de um experimento fracassado de poder, um circo de improvisos onde o prefeito confunde mandato com mandato de segurança pessoal.

O caos não está anunciado. Ele já se instalou no gabinete do prefeito — que prefere posar para fotos do que encarar a realidade de uma cidade sofrida, abandonada e clamando por dignidade.

Mas a pergunta que não quer calar é: onde estão os vereadores?
Onde estão os representantes do povo que juraram fiscalizar e defender os interesses da população?
Onde está a sociedade civil organizada, os conselhos, as lideranças, as vozes que não podem mais se calar?

O momento exige coragem. Exige atitude. Exige reação.
Porque Muniz Freire não merece o abandono em que foi lançada.
E a história cobrará — de todos.