Publicado por: Redação Em: Geral No dia: 13 de agosto de 2021
Pouco mais de um mês após iniciar suas operações comerciais, a Itapemirim Transportes Aéreos (ITA), nova companhia aérea brasileira criada pelo Grupo Itapemirim, já está revisando seus investimentos e enfrentando dificuldades com reclamações de passageiros e até dos próprios tripulantes, que reclamam de atrasos nos pagamentos.
A aérea já tem feito alterações diversas no cronograma de abertura de rotas, postergando a incorporação de novos destinos que já deveriam começar a receber os aviões amarelinhos no próximo mês. Previstos para acontecer a partir de 1º de setembro, os voos saindo de Vitória, por exemplo, foram adiados mais uma vez, agora para 2022.
Também foram canceladas as viagens iniciais para outros destinos. A empresa aérea informou, em nota, que realizou uma readequação em sua malha aérea para o segundo semestre de 2021 e que, por este motivo, adiou o início de suas operações no aeroporto de Vitória. Apesar de afirmar que os voos terão início no próximo ano, a companhia não firmou uma nova data.
Cabe destacar, ainda, que a companhia está prestando toda a assistência necessária aos clientes que já adquiriram passagens, conforme prevê a Resolução 400 da Anac, e que seu Serviço de Atendimento ao Cliente está à disposição para solucionar quaisquer dúvidas por meio do 0800-723-2121”, destacou.
Clientes que tinham adquirido as passagens mostraram insatisfação em relação à postura da empresa, que, apenas um mês antes, havia recebido a autorização final da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para começar a operar voos comerciais regulares no país.
Em abril, a companhia havia chegado a confirmar um cronograma com 35 destinos previstos até junho de 2022. O voo inaugural foi realizado em 29 de junho, entre os aeroportos de Guarulhos (SP) e Brasília (DF), com a renda revertida para instituições beneficentes. E, a partir do dia 30, os voos comerciais tiveram início.
Viagens a partindo e chegando de Vitória seriam liberadas somente em 1º de setembro. A data já contradizia os planos iniciais da companhia que, no ano passado, havia afirmado que o voo inaugural sairia do Espírito Santo, com destino a São Paulo, o que não ocorreu.
À época, a ITA esclareceu que novos destinos seriam incorporados a malha da empresa a cada mês, a medida que mais aeronaves estivessem disponíveis. Entretanto, ao final de junho, a companhia área também informou a realização de uma readequação da malha para o mês seguinte, o que exigiu o cancelamento de alguns voos.
As mudanças, ainda segundo a empresa, faziam parte do processo estrutural para o lançamento da companhia aérea no mercado nacional.