A Secretaria de Controle e Transparência (Secont) esteve presente nas discussões do 9° Congresso Compliance Across Américas, o maior evento de ética corporativa do Brasil e das Américas. A edição deste ano teve início nessa terça-feira (06), no Centro de Convenções de Santo Amaro, localizado em São Paulo.

A programação conta com painéis sobre desafios atuais de governança e compliance, meio ambiente e mudanças climáticas, sistema de gestão de compliance, iniciativas de sucesso de maternidade, parentalidade e carreira e cultura de integridade no âmbito empresarial.

Além disso, o congresso inclui palestras, workshops e feira de negócios, sendo um espaço considerado fundamental para o intercâmbio de conhecimentos e práticas sobre conformidade e ética, fator que reforça a importância dessas temáticas para a evolução dos sistemas de governança em âmbito nacional.

Na oportunidade, o secretário de Estado de Controle e Transparência e presidente do Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci), Edmar Camata, representou o controle interno capixaba por meio do painel ‘ESG e Compliance nas contratações públicas’. Ao lado dele estiveram os painelistas Daniel Falcão, controlador-geral do município de São Paulo; Rodrigo Pironti, advogado, sócio-fundador e CEO do Pironti Advogado; e a presidente de mesa Irene Nohara, professora do programa de Mestrado e Doutorado na Universidade Presbiteriana Mackenzie.

O painel abordou a integração de práticas de Environmental, Social, and Governance (ESG) nas contratações e licitações, tema fundamental para garantir a transparência e a sustentabilidade na gestão pública. Durante a sua apresentação, Camata enfatizou que a adoção de princípios ESG nas contratações públicas não é apenas uma questão de responsabilidade corporativa, mas uma estratégia fundamental para melhorar a eficiência e a integridade da administração pública.

O secretário também enfatizou a importância do desenvolvimento sustentável para a confiança da sociedade na gestão pública. “Implementar sustentabilidade nas decisões públicas é muito mais que adotar tecnologias verdes. Também significa garantir que nossas decisões sejam transparentes e que todas as nossas iniciativas estejam alinhadas à responsabilidade social e à ética”, salientou Camata.