Publicado por: Redação Em: Política No dia: 22 de junho de 2020
Seria promissor, não fosse previsível que um casamento entre o DEM e o Progressistas de Cachoeiro estaria fadado ao divórcio. Com Diego Libardi e Fayda Belo buscando viabilizar uma futura candidatura de prefeito da maior cidade do Sul do ES, essa união dificilmente vai prosperar até o início do pleito. Sequer se tornará união estável.
Diego segue os planos de seu mentor político, Theodorico de Assis Ferraço. É público e notório que Ferraço quer aproximar o Progressistas do DEM para apoiar a candidatura de seu pupilo, mas o efeito pode ser reverso. E o motivo é simples.
Fayda é mulher, negra, advogada, tem suas raízes em Cachoeiro, de onde nunca saiu. Pelo contrário, construiu uma trajetória de superações e conquistas pessoais. Tem capital político: como candidata a deputada federal em 2018, obteve exatos 5.544 votos.
Cogitá-la como candidata a vice-prefeita é diminuir seu tamanho e até mesmo sua capacidade intelectual de formular e conjecturar. Ela aceitaria mesmo essa condição?
Como o plano de Diego e do DEM é ter candidatura própria na cabeça de chapa, essa conta não fecha. Por isso, o casamento dificilmente renderá frutos.
E, sem vislumbrar a possibilidade que essa aliança se consolide, tudo leva a crer que Diego e Fayda estarão na disputa, mas não de mãos dadas, tampouco com declarações de amor.