
Publicado por: Redação Em: Política No dia: 6 de março de 2021
O presidente da Câmara de Cachoeiro, Brás Zagotto (PV), está há poucos meses na função e já começa a sentir o peso de conduzir o Poder Legislativo Municipal. Estar à frente da Casa de Leis requer habilidade, pulso firme e coragem para fazer o que é preciso, contrariando, muitas vezes, interesses até de apoiadores. E com a experiência acumulada ao longo dos seus seis últimos mandatos, Brás parece entender bem a tarefa que lhe foi dada.
O início de qualquer mandato, seja na prefeitura ou na Câmara, é sempre tumultuado. As cobranças pós-eleitorais começam a bater à porta, como se a máquina pública fosse para atender interesse de um e de outro. Marinheiros de primeira viagem, em alguns casos, acabam seduzidos pela sensação de poder e querem fazer as coisas atropelando certos ritos.
No caso de Brás na presidência da Câmara, exercendo seu sétimo mandato como vereador, a situação é diferente. Bem articulado, conhecedor de cada trâmite interno, do regimento e do funcionamento da Casa, ele consegue enxergar o macro e isso muitas vezes pode conflitar com interesses micros. Aliás, Brás sabe a importância de colocar a máquina a serviço da população e não de interesses político-eleitorais de quem quer se aproveitar do novo momento.
Não obstante a isso, o presidente começou a sofrer ataques diversos. É gente se utilizando da velha forma de fazer política, com ameaças e pressões para atender vontades e projetos que estão distantes do benefício para a coletividade.
Brás dá prova de que para fazer diferente não basta apenas ser jovem ou debutante na política. Pelo contrário. A experiência ao longo de sua trajetória tem sido muito útil para lhe fazer enxergar caminhos alternativos que podem representar, justamente, renovação e inovação.
Enquanto dá as costas para bater, Brás mantém blindada a Câmara Municipal. E para desempenhar um bom trabalho como presidente pela primeira vez, ele sabe que será preciso força e coragem para enfrentar esse tipo de situação.

