Por dentro do Radar 27/03


Publicado por: Redação Em: Política No dia: 27 de março de 2021


A semana em análise: o tiro pela culatra dos vereadores; Diogo Lube acaba se dando bem; e muito mais

Vereador Diogo Lube (PP)

Essa semana que passou foi tumultuada e teve de tudo em Cachoeiro. O principal acontecido foi o tiro que saiu pela culatra de três vereadores: Ary Correa, Léo Camargo e Juninho da Cofril, que convocaram uma manifestação com trabalhadores e empresários para aprovação de um projeto de lei inconstitucional que não deu em absolutamente nada.

Ao final de toda essa barulheira e politicagem barata, os três acabaram saindo queimados, por conta dessa movimentação que rapidamente foi desnudada como um ato político para jogar para a plateia, sem efeito prático nenhum. O vereador Diogo Lube, que também é professor e está em seu segundo mandato, acabou se saindo bem nessa história toda e deu uma aula aos novatos de como exercer a função parlamentar.

Diogo foi o único vereador que se posicionou contra o projeto de lei dos três mosqueteiros que previa tornar todas as atividades econômicas essenciais. E ele não se posicionou assim porque é contra o comércio abrir, não. Pelo contrário. É a favor. Mas entende quando uma propositura legislativa vai contra os princípios básicos constitucionais. Se for para fazer, que se faça direito e não essa lambança toda que fizeram, colocando toda a Câmara de Vereadores em uma situação complicada com a população.

O resultado não poderia ser outro: a rede social recebeu uma enxurrada de elogios para Diogo Lube, com pessoas de diversas áreas parabenizando o parlamentar pela postura ética e coerente. Enquanto Ary, Léo Camargo e Juninho da Cofril acabaram massacrados e a única coisa que vão levar, ao que tudo indica, é processo do Ministério Público.

Errou!
O vereador Léo Camargo, em uma de suas falas durante sessão na última terça-feira, ao tentar se defender de praticar a necropolítica, acabou se confundindo e falando agropolítica. Coisa de gado, né?! Está intrínseco.

Necropolítica
O termo necropolítica foi atribuído aos três vereadores, Ary, Léo Camargo e Juninho da Cofril, por adotarem postura semelhante a do presidente Bolsonaro, apelidado carinhosamente de genocida, quando incentivam aglomeração, deslegitimam medidas restritivas e promovem a utilização de medicamentos que não previnem contra o coronavírus. A palavra, aparentemente nova para eles, acabou causando uma confusão danada. Foi difícil pronunciar.

Nudes
Tem nudes de ex-candidato a vereador de Presidente Kennedy circulando na internet. A cena não é das mais belas e em breve poderá ser divulgado aqui. Qualquer coisa, cancela.

Sem expediente
Prefeitura de Cachoeiro e de vários outros municípios do sul do Estado estarão sem expediente na próxima semana. Como haveria ponto facultativo na quinta e sexta-feira, em virtude da Páscoa, os prefeitos acharam por bem colocar todos os servidores em sistema de home office.