Polícia Federal investiga Carlos Manato pela acusação de “rachadinha”

Ele está sendo investigado pela suposta prática do crime de peculato enquanto exercia o mandato de deputado federal.

Publicado por: Agencia de Notícias Em: Política No dia: 4 de maio de 2021


Tramita na Superintendência Regional da Polícia Federal do Distrito Federal o Inquérito Policial nº 1019070.05.2020.4.01.3400 que tem como investigado o ex-deputado federal, empresário e médico capixaba Carlos Humberto Mannato, conhecido como Carlos Manato. O IP investiga suposto crime de peculato que teria sido praticado por Manato enquanto exercia seu mandato parlamentar. Em caso de condenação pela Justiça, quem comete o crime de peculato pode pegar prisão de dois a 12 anos.

Ele é acusado de praticar pelo menos quatro crimes: emprego de funcionários ‘fantasmas’, ‘rachadinha’, uso de servidores da Câmara Federal em campanha eleitoral e emissão de Notas Fiscais ‘frias’. O Inquérito foi instaurado em agosto de 2019, oito meses após Manato deixar o mandato. Por isso, ele é investigado no âmbito do primeiro grau do Ministério Público Federal do DF, em Brasília.

Em 2018, quando exercia seu último mandato de deputado federal, Carlos Manato surfou na onda bolsonarista e disputou o cargo de governador do Espírito Santo pelo PSL, até então o mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro. Manato foi derrotado por Renato Casagrande (PSB) ainda no primeiro turno. Vencedor, Casagrande obteve 1.072.224 votos válidos. Manato, que ficou na segunda colocação, conseguiu 525.973 votos.

O Inquérito Policial é presidido pelo delegado federal João Quirino Van Langendonck Florio e foi instaurado a pedido do procurador da República Ivan Cláudio Garcia Marx.

As investigações dão conta de que Carlos Manato – que é sócio de um hospital na Serra e é dono de uma imobiliária no bairro Mata da Praia e de uma gráfica no Centro de Vitória –, teria cometido os seguintes crimes: emprego de funcionários ‘fantasmas’ em seu Gabinete da Câmara dos Deputados, em Brasília; na prática de ‘rachid’ com servidores da 4ª Suplência da Câmara Federal; no uso de servidores públicos na campanha de sua mulher para a Câmara dos Deputados, nas eleições de 2018; e no uso de Nota Fiscal ‘fria’ para reembolso de informativos trimestrais na Câmara dos Deputados.

Com informações de elimarcortes.com.br