Mário Louzada
É gestor ambiental, ex secretário de agricultura do ES, ex presidente do IDAF e ex secretário de meio ambiente de Cachoeiro.
Publicado por: Mário Louzada Em: Colunistas No dia: 23 de agosto de 2023
Mulher não tem vida fácil na política e em se tratando da política da capital, da secreta, é claro, a coisa fica ainda pior. Por aqui, três mulheres andam tirando o sono de muitos homens, políticos tradicionais, e tende a virar pesadelo para muitos, em especial para aqueles da extrema direita.
Lorena Vasques, Márcia Bezerra e Rafaela Resende, estão, cada uma a seu modo, se empenhando para ficarem bem na foto e aparecerem bem na vitrine do eleitor.
Com raizes bem fincadas na toca do coelho, Márcia, Marcinha ou madrinha tem uma história sólida construída no grupo do prefeito Victor, desde a origem com Glauber Coelho. E é em nome dessa antiga e fiel união que nasceu essa pré-candidatura com apoio de parte do grupo do prefeito. Marcinha conversa, articula e faz política de forma séria e sem se atritar com Victor, pois sabe muito bem que uma ruptura seria muito desgastante e até aposto em dizer que essa não é a vontade dela e dos que a apoiam e muito menos de Victor.
Dando seus primeiros passos na política, Rafaela Resende, esposa do deputado estadual Bruno Resende, tem se mostrado disposta a entrar no processo. Andou emitindo algumas opiniões em relação a administração atual e vende simpatia por onde passa. Não sei se já está credenciada a ser prefeita, mas não duvido de que o jovem deputado Bruno esteja começando a perceber que sua esposa tem tudo para construir uma carreira solo tendo ela como protagonista.
Lá da toca do coelho vem outro nome que anda tirando o sono da extrema direita. Lorena Vasques, a super secretária de serviços urbanos e obras anda despertando muita atenção e de certa forma algumas atitudes preconceituosas. Referem-se a ela como sendo a Barbie dos pobres, forasteira e por aí vai. De jeito espontâneo e de gosto por roupas coloridas essa mulher trabalha muito e o tempo todo. Quem a chama de forasteira se engana, pois Lorena nasceu no bairro Amaral e por lá vive até hoje, só saiu para trabalhar fora porque filho de pobre tem que dar seus pulos. Quando retornou para o município, já estava pronta para o combate e isso deve ter pegado os politiqueiros de plantão, pois não a conheciam e não imaginavam que ela poderia ganhar destaque na administração municipal.
Minha torcida é para que outras mulheres de fibra se juntem a essas três e que nas próximas eleições tenhamos mais de uma candidata a prefeita. Seria uma paulada na cabeça dura da conservadora e machista política do nosso amado Cachoeiro.