Enquanto profissionais da Educação de Cachoeiro de Itapemirim choram a morte da pedagoga da rede pública municipal de ensino, Rosana Paraguassu, três vereadores, Ary Correa, Leo Camargo e Juninho da Cofril, promovem a necropolítica: a política da morte, provocando aglomeração na porta da Câmara Municipal, fazendo o que há de mais lamentável e triste, que é politizar um problema de saúde pública. O vereador Léo Camargo parecia estar em campanha eleitoral, literalmente!

Para ações como a dos três mosqueteiros da morte, a história há de ser implacável. Contando com o apoio de um famoso empresário do ramo de salgadinhos de festa, que levou cerca de seus 30 funcionários para a manifestação, promoveram um ato que debocha de quem está neste momento internado em algum hospital, ou, pior, aguardando um leito ser liberado para não morrer.

O triste é constatar que pessoas que estão nesse ato podem ser vítimas delas mesmas. E aí, no melhor estilo Bolsonaro, deveriam assinar um termo abrindo mão de internação em qualquer hospital caso, eventualmente, tenham necessidade.