Ministro da Saúde recebe alta hospitalar


Em: Política No dia: 1 de novembro de 2020


O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, recebeu alta hospitalar neste domingo, 1º, às 11h30, conforme informou o ministério. Ele estava internado no hospital DF Star desde sexta-feira com um quadro de desidratação consequente da covid-19. A expectativa inicial era de que ele saísse do DF Star “brevemente”, mas, com o acompanhamento médico, a decisão foi de permanecer na unidade de saúde até este domingo.

“Pazuello está bem e já recuperado do quadro de desidratação. O ministro será monitorado pela sua equipe médica das Forças Armadas até a total recuperação da covid-19”, afirma nota do ministério. De acordo com a pasta, durante o período de internação não houve necessidade de medidas de suporte, como suplementação de oxigênio.

O general foi diagnosticado com o coronavírus há 11 dias. O hospital particular em que foi internado é um dos mais conceituados do Distrito Federal e recebeu outras autoridades com covid, como o governador do DF, Ibaneis Rocha, e o presidente do Tribunal de Contas da União (TCE), José Múcio. Até ir para o DF Star, Pazuello estava cumprindo isolamento em um hotel de trânsito dos oficiais, no Setor Militar Urbano, na capital federal, e sentiu febre e dor de cabeça.

No hospital, ele se submeteu a exames de acompanhamento do tratamento da covid-19 para hidratação e acompanhamento médico, segundo informou o Ministério anteriormente. O procedimento faz parte da conduta indicada pela equipe médica do ministro.

O ministro da Saúde costumava comparecer a eventos públicos sem máscara antes de contrair a doença. No último dia 22, o presidente Jair Bolsonaro fez uma visita a Pazuello no hotel, após tê-lo desautorizado publicamente, cancelando o acordo para compra de 46 milhões de doses da vacina Coronavac, desenvolvida na China.

Na ocasião, os dois gravaram um vídeo sem máscaras, apesar de o ministro estar contaminado. No vídeo, Pazuello disse que tomou o “kit completo” contra coronavírus, incluindo a hidroxicloroquina, medicamento defendido por Bolsonaro, mas que não tem comprovação científica de eficácia contra a doença. O ministro chegou a dizer que estava “zero bala” e, Bolsonaro, a afirmar que Pazuello era “mais um caso concreto” de que o uso da hidroxicloroquina “deu certo”.