Gabinete do Ódio: Perfil falso que ataca vereadores pode ter ligação com Ary Correa

O telefone utilizado nos ataques está registrado em nome de um ex-assessor do vereador

Publicado por: Redação Em: Política No dia: 21 de setembro de 2021


Um número de telefone registrado no nome de um ex-assessor do vereador Ary Correa está associado a um perfil falso no WhatsApp e vem sendo utilizado para atacar, ofender parlamentares municipais e espalhar notícias falsas contra eles.

O ex-assessor pediu para não ser identificado por enquanto, mas informou que vai acionar a polícia para saber quem registrou o número em seu nome, sem sua ciência e autorização. Negou autoria das postagens e que desconhece o número de telefone citado.

O nome utilizado no WhatsApp é Gilmar Ferreira e este perfil, que também tem uma conta fake no facebook está disparando notícias falsas contra vereadores e atacando os parlamentares, em sua maioria os que não assinaram a CEI do IPTU. Porém, o número 28 99948-1992 está registrado no nome de um ex-assessor do vereador Ary Correa, que consta também na lista de doadores de sua campanha eleitoral.

No WhatsApp, Gilmar Ferreira, que teoricamente é o perfil falso, não atende ligações e nem responde mensagens enviadas a ele, apesar de ser ativo em diversos grupos, ofendendo vereadores que são contrários a algumas propostas de Ary Correa, principalmente relacionadas ao IPTU.

Os ataques são direcionados aos vereadores Sandro Irmão, Vandinho da Padaria, Marcelinho Fávero, Paulinho Careca, Diogo Lube, Léo Cabeça, Arildo Boleba, Alan Ferreira, Chupeta, Delandi Macedo, Ely Scarpini e o presidente da Câmara Brás Zagotto.

Em sua maioria, as postagens ocorrem normalmente no grupo de WhatsApp Movimento Cachoeiro. Interessante frisar que o vereador Ary Correa e sua assessoria se manifestam no grupo sempre após as postagens do falso perfil Gilmar Ferreira, configurando um possível “modus operandi”.

Utilizar perfil falso é crime, previsto nos artigos 307 e 308 do Código Penal. Espalhar notícia falsa pode incorrer em crime civil e penal, obtendo condenações como reparação de danos ou até mesmo penas restritivas de direito, como pagamento de cestas básicas ou prestações de serviços à comunidade.