Estudantes de Afonso Cláudio conhecem Usina Nuclear de Angra dos Reis

A aula de campo visou complementar as discussões sobre radioatividade e distribuição de energia.

Publicado por: Assessoria de Comunicação Em: Educação No dia: 4 de julho de 2024


Alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) José Cupertino, localizada no município de Afonso Cláudio, participaram, na última sexta-feira (21), de uma visita técnica à Usina Nuclear de Angra dos Reis, no Estado do Rio de Janeiro. A iniciativa buscou proporcionar uma experiência imersiva sobre a produção de energia nuclear no Brasil.

Segundo o professor de Ciências, Alex Júnior Almeida, a aula de campo visou complementar as discussões sobre radioatividade e distribuição de energia. “Os estudantes puderam observar de perto os processos de fissão nuclear e a conversão em energia, entendendo melhor como esses conceitos teóricos se aplicam na prática. Essa oportunidade permitiu contextualizar os conhecimentos adquiridos em sala de aula, tornando-os mais tangíveis e significativos”, destacou Alex Júnior Almeida.

Durante a visita, além de conhecer toda a infraestrutura que compõe uma usina de produção de energia, os alunos participaram de palestras sobre os produtos gerados neste processo, os conceitos de Químicos e Físicos envolvidos na produção, bem como todo o sistema de segurança, a fim de evitar quaisquer vazamentos de resíduos tóxicos.

“Nossa viagem enriqueceu não apenas o conhecimento técnico dos estudantes, mas também a formação pessoal e profissional deles, oferecendo uma visão mais ampla e menos estigmatizada da energia nuclear. Além disso, a interação direta com profissionais da área e a observação do funcionamento de uma usina proporcionaram uma compreensão mais profunda e prática dos conteúdos estudados, demonstrando a relevância e a aplicação dos mesmos no mundo real”, complementou Alex Júnior Almeida.

A aluna Pietra Almeida Modesto frisou que, além de todo conhecimento adquirido na aula, essa foi a primeira oportunidade de conhecer uma usina e até mesmo de sair do Estado. “Cada informação passada foi de muita importância para consolidar o que aprendemos em sala de aula. Quebramos muitos preconceitos em relação à energia nuclear, pois a maioria das pessoas a associa a grandes tragédias”, disse.