Publicado por: Redação Em: Editorial No dia: 1 de novembro de 2021
Não é preciso dizer que é graças a vacinação que o mundo inteiro está começando a superar o coronavírus. É a imunização por meio de vacinas que está permitindo a retomada da rotina, interrompida por quase dois anos. Mais de cinco milhões de pessoas morreram e o Brasil está em segundo lugar no ranking mundial de pessoas mortas por covid.
Em Cachoeiro de Itapemirim, o vereador Diogo Lube (PP), propôs que só pessoas vacinadas sejam permitidas acessar o prédio da Câmara Municipal. Está correto. A Festa da Polenta, tradicional evento em Venda Nova do Imigrante, vai fazer o mesmo. Está correto, também. O Festival Degusta Beer, com 12 shows, em Vila Velha, vai exigir também.
Quem tem o mínimo de responsabilidade e compromisso com a saúde pública está seguindo essa lógica. Apenas meia dúzia de bobão insiste em manter uma postura anti-vacina e questionar quem exige o comprovante de vacinação.
Imagina você, se todo mundo decidisse não se vacinar, baseado numa teoria tirada do rabo da vaca?! Estaríamos estagnados na luta contra a covid, assistindo hospitais lotados e cemitérios recebendo corpos diariamente, ainda hoje.
Chamar de egoísta quem luta contra o chamado passaporte da vacina é bondade demais. Eles não são apenas egoístas, são pessoas ruins, de caráter questionável e que preferem a necropolítica à vida.
Quem é contra passaporte da vacina faz um belo de um favor em não ir aos lugares que o exigem. Se tem vereador que ainda não vacinou, acreditando que Bolsonaro fez o mesmo, é só participar da sessão de forma remota. A tecnologia está aí para isso. E, além de não se infectar, evita contaminar os outros com a doença da ignorância. A pior da atualidade.
Não quer tomar a vacina? Saiba que sua postura incentiva a volta do caos, das mortes, do comércio fechado, das ruas vazias, do lockdown, da pandemia no seu estágio mais cruel. Quem não se vacina e luta contra quem exige isso é pior do que o coronavírus. Pena que contra essas pessoas ainda não existe remédio. A não ser o distanciamento e necessidade de não convivência.