Publicado por: Redação Em: Política No dia: 9 de novembro de 2022
Bolsonaro x Lula
Apesar da maioria da cidade votar em Bolsonaro, o percentual de 55% a 45% mostrou que se a gestão de Casagrande e de Lula tiverem um bom impacto na cidade, essa distância pode reduzir e até dar sinais de uma possível maioria para o PT em 2024.
Renato x Manato
59% a 41% para Renato Casagrande pode ter sido um primeiro sinal de que a população não está tão satisfeita com a gestão do prefeito Lorenzo Pazolini. Para se ter uma noção, esse percentual foi melhor para o governador em Vitória do que em cidades de aliados do governador como Vila Velha, Serra e Cariacica. O Prefeito além de ser adversário político do governador, também não apoiou Manato. Essa isenção pode custar muito caro para o chefe do executivo.
Lorenzo Pazolini
Diferente dos outros prefeitos da Grande Vitória, acabou ficando isento tanto para presidente quanto para governador, não apoiou também nenhum federal e nenhum estadual. No saldo do processo eleitoral está vendo crescer a insatisfação sobre a sua gestão. Acabou vendo o crescimento da Direita Bolsonarista e da Esquerda Lulista. De um lado as vitórias de Camila Valadão e João Coser podem reascender um clamor por um outro projeto para a cidade. Já Gilvan da Federal mostrou que quer a cadeira de prefeito, demonstrando a insatisfação publicamente contra o prefeito. Somando-se a isso, a presidência da câmara tem agora um aliado/independente que já mostrou que a sua condução a presidência da Casa não passou pelas mãos do prefeito e não será tão aliado como o atual presidente Davi Esmael. Se olhar na lista dos 10 mais votados na cidade, tanto para estadual quando para federal não se encontra nenhum aliado direto do prefeito ou que teve a vitória com o apoio direto dele. Esse isolamento passa também por dentro da gestão. Já não estão mais presentes Roberto Carneiro e Marcelo Oliveira que tentaram contribuir nesse primeiro momento da gestão, mas não lograram êxito. Restou o apoio a Erick, que dizem nos bastidores que está insatisfeito com o prefeito Lorenzo Pazolini porque não deu o retorno esperado. Enfim… a vida não será fácil daqui para frente para o prefeito da capital.
Gilvan da Federal
Com quase 15 mil votos na cidade já se coloca como candidato a prefeito pelo PL raiz. Hoje na Câmara de vereadores tem destaque semanal nos embates diretos com a vereadora Karla Coser do PT, mas no Congresso Nacional não será tão fácil até mesmo fazer o uso da tribuna. Lá o jogo é mais pesado e irá se distanciar da pauta municipal, além de um possível enfraquecimento do bolsonarismo a partir da derrota de seu maior líder. O tempo irá mostrar até que ponto ele consegue sustentar o lema Deus, Pátria, Família e Liberdade e com a bandeira do Brasil nos ombros…
Majeski
Nesta eleição foi um exemplo clássico de que a sociedade queria posicionamento ou para a direita ou para a esquerda. A pauta da educação não empolgou nesta eleição. Vai ter que se reinventar para ter espaço no debate de 2024. Talvez o primeiro passo seja a decisão de qual grupo político fará parte, porque não mostrou tamanho suficiente para ter voo solo.
Helder e Jack
Juntos somam 26 mil votos no PT, com grande relevância nessa eleição pode ser um grande sinal de retorno do partido dos trabalhadores ao Executivo Municipal em 2024.
Coronel Ramalho
A pauta da Segurança Pública não empolgou muito nessa eleição, mas conseguiu dar 9 mil votos da cidade. E isso pode ser muito determinante para o seu futuro. Corre a boca miúda que pode beliscar a cadeira no Congresso Nacional. Se isso acontecer ele pode virar um coringa na eleição de 2024 em Vitória. A cidade clama muito por segurança pública e essa bandeira pode cair no gosto da população. Veremos as cenas dos próximos capítulos.
Karla Coser e Armandinho
Apesar de não serem candidatos nessa eleição, estão se destacando nos seus mandatos.
Ela tem sido uma gigante na defesa do PT e das causas sociais, além do embate direto aos conservadores que estão na Câmara.
Ele com uma pauta de enfrentamento e “caça aos corruptos” conseguiu ser eleito presidente da Câmara para o próximo biênio. Falando nisso futuro presidente, vale a pena uma CPI do rotativo municipal, pois 18% de reajuste é um abuso é um verdadeiro e ultrage.