Em: Economia No dia: 25 de janeiro de 2021
A balança comercial brasileira registrou um déficit de US$ 824,3 milhões na terceira semana de janeiro (18 a 24). O saldo é resultado de exportações de US$ 3,025 bilhões e importações de US$ 3,849 bilhões.
Com o resultado da terceira semana, no mês de janeiro, o saldo acumulado da balança comercial é deficitário em US$ 2,268 bilhões. As exportações somam US$ 10,713 bilhões no período, com média diária de US$ 714,2 milhões, o que representa um crescimento de 8,4% na comparação com a média exportada em janeiro de 2020.
As importações somam no acumulado em janeiro US$ 12,981 bilhões, com média diária de US$ 865,4 milhões, alta de 17,7% na comparação com a média do primeiro mês do ano passado.
De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira, 25, pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, até a terceira semana de janeiro, o aumento das exportações foi puxado, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos da indústria extrativista: minério de ferro e seus concentrados (+65,8%); minério de cobre e seus concentrados (+80,1%); outros minerais em bruto (+18,5%); outros minérios e concentrados dos metais de base (+15,9%) e pedra, areia e cascalho (+28,8%).
No período, também destacam-se as exportações, na indústria de transformação, de açúcares e melaços (+43,6%); farelos de soja e outros alimentos para animais, excluídos cereais não moídos, farinhas de carnes e outros animais (+36,9%); ouro, não monetário, excluindo minérios de ouro e seus concentrados, (+29,7%); ferro-gusa, spiegel, ferroesponja, grânulos e pó de ferro ou aço e ferro-ligas (+24,6%) e tabaco, descaulificado ou desnervado (+77,2%).
Por fim, o aumento das exportações também foi favorecido pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos agropecuários: milho não moído, exceto milho doce (+55,7%); café não torrado (+38,0%); algodão em bruto (+15,3%); trigo e centeio, não moídos (+304,4%) e especiarias (+66,1%).
Já com relação às importações, o aumento foi puxado, principalmente, pelo crescimento nas compras dos seguintes produtos agropecuários: trigo e centeio, não moídos (+17,0%); milho não moído, exceto milho doce (+75,7%); soja (+244,7%); cevada, não moída (+138,8%) e matérias vegetais em bruto (+21,7%).
Com relação aos produtos da Indústria de Transformação, o aumento das importações se deve, principalmente, pelo crescimento nas compras de plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (+42,1%); adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos, (+36,9%); válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (+20,4%); tubos, canos e mangueiras, e seus acessórios, de matérias plásticas (+221,0%) e outros produtos diversos das indústrias químicas (+67,5%).
Já em relação à Indústria Extrativista, o aumento das importações foi puxado pelo crescimento nas compras de gás natural, liquefeito ou não (+73,2%); minério de ferro e seus concentrados (+195.237,8%); outros minérios e concentrados dos metais de base (+45,2%) e outros minerais em bruto (+34,3%).