O vereador e futuro vice-prefeito de Cachoeiro, Juninho da Cofril, é quem deve ficar responsável por fazer a interlocução entre a prefeitura e a Câmara Municipal, já que o nome anunciado para assumir a Secretaria de Governo, Edson Januário, tem perfil completamente técnico e dificilmente fará essa relação política entre os Poderes.

Juninho da Cofril terá um desafio enorme, já que, atualmente, mesmo estando vereador, tem dificuldade de diálogo com seus pares. Além disso, os parlamentares são representantes do povo e a ponte entre as necessidades da população e as soluções que a prefeitura pode oferecer. É o vereador que, muitas vezes, leva informação ao prefeito e aos secretários de situações que estão acontecendo na cidade.

Na função ainda inexistente de gerente geral, Juninho da Cofril passará por seu teste de fogo, mostrando se terá ou não capacidade de atender as demandas dos vereadores.

Os sinais, no entanto, não são nada positivos. O futuro prefeito Ferraço já avisou, por exemplo, que vai nomear apenas metade dos cargos comissionados. E aí acontecem duas situações: redução de capacidade de atendimento da prefeitura à população; e deixar os vereadores sem condições de tentar contribuir com a formação de quadros do Executivo.

Enquanto o dia 1 de janeiro não chega, Ferraço e seu vice tentam articular, ainda sem sucesso, a eleição da mesa diretora da Câmara.