DHPP de Cachoeiro de Itapemirim conclui investigação de homicídio de idoso após briga por venda de novilhas


Publicado por: Assessoria de Comunicação Em: Polícia No dia: 12 de setembro de 2024


A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cachoeiro de Itapemirim, concluiu, no dia 19 de agosto, as investigações da morte de Marcos Pacífico Vieira, de 71 anos, que ocorreu no dia 13 de agosto, na localidade de Olho D’Água, distrito de Coutinho, em Cachoeiro de Itapemirim. O inquérito foi concluído com o indiciamento do suspeito por homicídio qualificado e a representação pela prisão preventiva do indivíduo.

No dia do crime, a Polícia Militar do Espírito Santo (PMES) foi acionada para verificar uma ocorrência de homicídio por arma de fogo na localidade de Olho D’Água, distrito de Coutinho, em Cachoeiro de Itapemirim. No local, os militares conversaram com uma testemunha, que disse que foi junto com a vítima, um homem de 71 anos, até a propriedade de um indivíduo para buscar alguns bezerros que haviam fugido da fazenda da vítima e estavam naquela propriedade.

No momento em que devolvia os animais, o dono do local perguntou para a vítima se ela gostaria de vender os bezerros. Após o homem de 71 anos negar, o suspeito sacou uma arma e disparou contra ele. Segundo a testemunha, antes de fugir do local, o homem disse que a vítima estava furtando animais dele. O indivíduo fugiu e não foi localizado. A arma utilizada no homicídio foi entregue aos militares pela irmã do suspeito.

Segundo o titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cachoeiro Itapemirim, delegado Felipe Vivas, a motivação para o crime não ficou clara, sendo considerada totalmente desproporcional. “Pegou todos de surpresa, não houve um motivo aparente. O suspeito teria perguntado à vítima se queria vender suas novilhas e, ao receber uma negativa, reagiu de forma violenta”, afirmou.

O suspeito está foragido. “Já realizamos algumas diligências para prendê-lo, mas ele está em local incerto e não sabido”, disse o delegado Felipe Vivas. Informações podem ser compartilhadas de forma sigilosa, por meio do Disque-Denúncia 181, sendo essas fundamentais para o avanço das investigações.




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