Ricardo tenta, mas não consegue comandar União Brasil e expõe declínio da família Ferraço


Publicado por: Redação Em: Política No dia: 13 de março de 2022


Ricardo Ferraço já foi deputado estadual, deputado federal, senador e vice-governador. Aos 58 anos de idade, ele continua se articulando para tentar retomar a sua vida política com mandato. Sua última investida, no entanto, falhou. Com a fusão do DEM e PSL, nascendo, assim, o União Brasil, Ricardo buscava ser o presidente do partido no Espírito Santo, mas seus planos foram frustrados pelo deputado federal Felipe Rigoni.

A princípio, antes da formação do novo partido, o acordo era que o ex-senador Ricardo Ferraço, que presidia o DEM, ficasse no comando da nova legenda. Isso já estaria acertado entre Ricardo, o deputado estadual Coronel Quintino – que presidia o PSL – e o deputado Rigoni. Também teria ficado acertado que o partido teria uma candidatura própria na disputa majoritária.

Rigoni teria dito que só iria se filiar a um partido que lhe desse legenda para ser candidato ao Governo do Estado. Ricardo é contra candidatura majoritária, porque buscava a sua própria indicação como vice-governador de Renato Casagrande. A disputa pela presidência do partido tornou-se, então, fundamental para Rigoni e Ricardo Ferraço. Quem fosse o presidente, conseguiria emplacar o projeto de sua preferência.

Há três semanas o impasse teria chegado à Executiva nacional e, depois de várias reuniões, o presidente do União Brasil, Luciano Bivar; o vice-presidente, Antônio de Rueda; e o secretário-geral, ACM Neto, decidiram deixar o partido com Rigoni.

Diante desse cenário, a família Ferraço, que, além de Ricardo, tem a deputada federal Norma Ayub e o deputado estadual Theodorico Ferraço, estaria de malas prontas do União Brasil.
Resta saber agora qual sigla irá abrigar os três que têm projetos ambiciosos, mas que precisam sacrificar muita gente para que apenas a família Ferraço seja beneficiada.